domingo, 19 de julho de 2009

Ó Deus, Onde Estás?

Enquanto esteve aprisionado injustamente aqui (1838–1839), o Profeta Joseph Smith recebeu a revelação hoje registrada em Doutrina e Convênios 121–123.

Uma pequena prisão situada em Liberty, Missouri, Joseph Smith e cinco outros irmãos foram mantidos prisioneiros no seu interior, com paredes que mediam 1,2 metro de espessura, entre 1º de dezembro de 1838 e 6 de abril de 1839. (Sidney Rigdon foi libertado no final de fevereiro.) Confinados na parte inferior ou no calabouço do edifício, eles dormiram no chão com pouca luz e proteção insuficiente contra o frio do inverno.
Evento importante: O Profeta Joseph Smith, rogando pelos milhares de santos dos últimos dias sendo expulsos do Missouri, recebeu uma resposta à sua oração, a qual ele registrou em uma carta aos santos no exílio (D&C 121–123).



O Profeta É Confinado à Prisão
Pouco depois do massacre de Haun’s Mill, o Profeta Joseph Smith e outros líderes foram prisionados pela milícia do Estado.
Realizou-se uma corte marcial e o Profeta e seus companheiros foram condenados a fuzilamento, na manhã seguinte, por um esquadrão armado na praça da cidade de Far West. Entretanto, o General Alexander W. Doniphan, da milícia, recusou-se a executar essa ordem, chamando a decisão de “assassinato a sangue frio”, e advertiu o general que comandava a milícia com as seguintes palavras, caso continuasse intentando matar aqueles homens: “Eu o responsabilizarei diante de um tribunal, e que Deus me ajude”.
O Profeta e os outros líderes foram primeiro levados a Independence e depois a Richmond, Condado de Ray, onde foram postos na prisão enquanto esperavam o julgamento. Parley P. Pratt
era um dos que estavam com o Profeta. Ele disse que uma noite, os guardas estavam escarnecendo dos prisioneiros, contando-lhes sobre seus saques, assassinatos, estupros e roubos entre os santos dos últimos dias. Ele sabia que o Profeta estava acordado a seu lado e escreveu que Joseph se levantou de repente e repreendeu os guardas com grande poder:
“‘SILÊNCIO, demônios do abismo infernal. Em nome de Jesus Cristo, eu vos repreendo e ordeno que vos caleis; não ouvirei esse linguajar nem mais um minuto. Cessai vossa conversa, senão
morrereis ou morrerei eu NESTE INSTANTE!’
Ele parou de falar, permanecendo ereto em sublime majestade.
Acorrentado, desarmado, calmo, sereno e sério como um anjo, olhou para os guardas covardados, que deixaram as armas cair ou depositaram-nas no chão, e cujos joelhos tremiam. Encolhendo-se
num canto ou curvando-se tímida e humildemente, pediram perdão e permaneceram em silêncio até a troca dos guardas.”
Parley observou depois: “Tenho tentado imaginar reis, cortes reais, coroas e tronos, imperadores reunidos para decidirem o destino de reinos; mas dignidade e majestade vi apenas uma vez:
num homem acorrentado, à meia-noite, numa masmorra, numa obscura cidadezinha do Estado de Missouri”.24
Quando o interrogatório terminou, Joseph e Hyrum Smith, Sidney Rigdon, Lyman Wight, Caleb Baldwin e Alexander McRae foram enviados para a Cadeia de Liberty, no Condado de Clay, onde
chegaram em 1º de dezembro de 1838. O Profeta descreveu a situação da seguinte forma: “Estamos sob forte guarda, dia e noite, numa prisão de paredes e portas duplas, impedidos de exercer nossa liberdade de consciência, a comida é escassa. ( . . . ) Fomos obrigados a dormir no chão com palha e sem cobertores suficientes para nos manter aquecidos. ( . . . ) De tempos em tempos, os juízes diziam-nos saber que éramos inocentes e que devíamos ser libertados, mas não
se atreviam a fazer valer a lei por temerem a turba”

• Como podemos desenvolver a coragem necessária para enfrentar as situações difíceis? Citem algumas situações em que seja preciso ter coragem todos os dias.
(Fale de alguma ocasião em que eles ou alguém que conheçam agiram corajosamente para defender os princípios do evangelho.)

2. Amanda Smith socorre o filho, Alma, por meio de inspiração

O Massacre de Haun’s Mill (Moinho de Haun) Em 30 de outubro de 1838, três dias após a ordem de extermínio, cerca de 200 homens prepararam um ataque surpresa contra a pequena comunidade de santos de Haun’s Mill, em Shoal Creek, Condado de Caldwell. Os agressores, num ato de traição, mandaram que os homens que desejassem salvar a vida corressem para a ferraria. Depois, cercaram o local e atiraram até acharem que todos estavam mortos. Outros foram baleados quando tentavam escapar. Ao todo foram assassinados dezessete homens e meninos, e quinze ficaram feridos.

Após o massacre, Amanda Smith foi à ferraria, onde encontrou o marido, Warren, e o filho, Sardius, mortos. Em meio à carnificina, foi imensa a sua alegria ao encontrar o outro filho, o pequeno Alma, ainda vivo, embora gravemente ferido. O quadril do menino fora dilacerado por um tiro de mosquete. Com a maioria dos homens morto e ferida, Amanda ajoelhou-se e implorou a ajuda do Senhor:
“Oh, meu Pai Celestial, gritei, o que vou fazer? Estás vendo meu pobre menino ferido e sabes da minha inexperiência. Pai Celestial, mostra-me o que fazer!” Amanda disse que “[foi] dirigida como por uma voz”, que a instruiu a fazer uma lixívia com as cinzas e limpar o ferimento. Preparou, em seguida, um cataplasma de olmo e cobriu a ferida. No dia seguinte, derramou uma garrafa de bálsamo sobre o ferimento.
Amanda disse ao filho: “‘Alma, meu filho, ( . . . ) você acredita que o Senhor fez seu quadril?’”
‘Sim, mãe.’
‘Bem, o Senhor pode fazer alguma coisa no lugar do seu quadril, não acha, Alma?’
‘Acha que o Senhor pode fazer isso, mãe?’ perguntou o menino, com simplicidade.
‘Acho, meu filho’, repliquei eu, ‘Ele me mostrou tudo numa visão’.
Então, deitei-o confortavelmente de lado e disse: ‘Agora você vai ficar deitado desse jeito, e não se mova. O Senhor vai fazer-lhe um quadril novo’.
Assim, Alma permaneceu deitado de lado por cinco semanas, até ficar completamente restabelecido – no lugar onde faltava a junta e a cavidade onde se encaixa o osso, nasceu uma cartilagem flexível.”


. O Salvador compreende perfeitamente as nossas aflições e adversidades

“Como parte de Sua Expiação infinita, Jesus (…) assumiu os pecados, dores,
tristezas e, diz Jacó, as dores de todos os homens, mulheres e crianças. (Ver 2 Néfi
9:21.) Tendo sido perfeito em empatia, Jesus sabe como nos socorrer. Nada está
além de Seu poder redentor a abrangente empatia. Por isso, não nos devemos
queixar de que nossa vida não é um mar de rosas quando nos lembramos
Daquele que usou a coroa de espinhos!”
(A Liahona, julho de 1987, p. 72. Neal A. Maxwell, do Quórum dos Doze)




2 comentários:

  1. Adorei essa passagem de Amanda Smith... Copiei no meu blog, se vc não concordar, me fala q eu tiro... :O)))
    Parabéns pelo blog é uma graça!!!

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  2. Amei tudo que vi aqui, vcs são mulheres de muitos dons e talentos, são maravilhos.Parabéns pelo blog

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